Estamos constantemente rodeados de radiações, muitas podemos ver ou sentir, outras apenas sabemos da sua presença através de aparelhos que nos permitem detectá-las.
A palavra "radioactivo" foi criada em 1898, por Marie Curie, para descrever substâncias nas quais os núcleos dos átomos constituintes são instáveis e podem alterar-se espontaneamente, ou desintegrar-se, passando a constituir núcleos diferentes, emitindo radiações durante este processo.
O estudo deste tipo de substâncias, apesar de recente, já levou à produção de electricidade a partir do urânio, permitiu bastantes progressos em diagnósticos e tratamentos médicos (tomografias cerebrais, detectação de alzheimer...) e permitiu um avanço em técnicas relacionadas com a indústria e a agricultura. O conhecimento destas substâncias levou também à criação de armas nucleares. Assim, a ética deve sempre andar em parceria com a ciência e a tecnologia.
A radioactividade pode ser medida em milisievert (radiações de fundo natural a que estamos expostos continuamente), sendo que cada pessoa está exposta, em média, a 1 milisievert de radiações por ano, provenientes directamente do espaço extraterrestre, e de substâncias naturalmente radioactivas que se encontram no solo, nas paredes dos edifícios e no nosso próprio corpo.
No entanto, há também outra medida, o becquerel, que é utilizada para medir a radioactividade e não a radiação. É uma medida de velocidade a que mudam os núcleos instáveis. Quando se diz que um fragmento de material tem radioactividade de um becquerel, significa que, nesse fragmento, um núcleo instável se modifica e emite radiação em cada segundo.
Fonte de Informação: "Nós e as Radiações", Peter Saunders
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