domingo, 19 de dezembro de 2010

Ponto de situação geral do projecto

Terminado o primeiro período escolar, diversas actividades do projecto "Radiação e Ambiente" foram realizadas e concluidas com sucesso.
A parte prática da actividade, "Germinação de sementes irradiadas" encontra-se terminada, sendo que relativamente a esta experiência apenas falta fazer o tratamento estatistico dos dados obtidos, bem como a relação e justificação teorica dos mesmos.
A "experiencia de Bequerel", foi iniciada e já se obtiveram alguns resultados práticos.
Independentemente do requerido pelo protocolo do concurso em que estamos inseridos, já realizámos também diversos cartazes de divulgação do projecto na escola.
Por fim, na passada quarta feira, dia 15/12, o nosso grupo de trabalho, visitou a Faculdade de Ciências de Lisboa com o objectivo de, para além de receber alguma formação teórica sobre o tema "Radiação e Ambiente", procedermos á irradiação de alimentos para posterior estudo dos resultados.
Assim, na sequência desta ultima actividade iniciada, dois elementos do grupo, durante as férias de natal, estão a fazer o registo fotográfico, duas vezes por dia, da evolução dos alimentos irradiados e não irradiados.
Os alimentos que estamos a estudar são bolachas maria e pão, sendo que metade de cada uma das amostras foi irradiada e a outra não o foi.
As fotografias desta experiência estão disponibilizadas no seguinte site:
Este registo será actualizado consoante a disponibilidade dos dois elementos do grupo.

Grupo 1 e 2
12ºB

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Grupo 1 - Experiência "Germinação de sementes irradiadas"

A experiência "Germinação de sementes irradiadas" tem vindo a ser desenvolvida ao longo das últimas duas semanas, ao longo das quais as plantas têm vindo a ser regadas e medidas todas as segundas, quartas e sextas. A temperatura, pressão e humidade têm sido  controladas através de uma estação meteriológica.

A componente experimental desta experiência terminará na próxima quarta-feira, data a partir da qual se iniciará a elaboração do tratamento de dados.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Descoberta da radioactividade

Antoine-Henri Becquerel, físico francês, 
Prémio Nobel da Física de 1903

Em 1896, Becquerel levava a cabo estudos sobre a fluorescência de sais de urânio excitados pela luz. No decurso das suas experiências observou que as radiações fluorescentes eram capazes de reproduzir silhuetas de certos objectos opacos colocados sobre placas fotográficas mesmo quando protegidas com papel negro. A interpretação de Becquerel era a de que o composto emitia algum tipo de radiação capaz de atravessar o papel sobre a chapa. Essa propriedade era semelhante à dos raios X descobertos um ano antes por Röentgen. De facto algumas rochas contêm elementos radioactivos que ao desintegrarem-se emitem radiações ionizantes capazes impressionarem chapas fotográficas. Esta “impressão digital” deixada pela radiação foi o ponto de partida para a descoberta da radioactividade. Bequerel usou ainda objectos absorventes (uma cruz em cobre por exemplo) para mostrar que as radiações emitidas pelas rochas eram facilmente absorvidas pela matéria, sendo portanto de natureza
diferente dos raios-X.


Grupo 2

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Grupo 2 - Experiência de Becquerel

Esta experiência tem como objectivo repetir o procedimento de Henri Becquerel que conduziu à descoberta da radioactividade.

Começa-se por expor a película durante 1 semana às radiações da rocha e de acordo com o resultado obtido “ajustar-se-á” o tempo de exposição para um melhor resultado, podendo em alguns casos ter que se ir até 1 mês de exposição.

Esta experiência poderá ter algumas varíaveis, como por exemplo o tipo de rocha (a sua constituição), o seu tamanho e a introdução de objectos (cruz de cobre).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Radioactividade - O que é?

Estamos constantemente rodeados de radiações, muitas podemos ver ou sentir, outras apenas sabemos da sua presença através de aparelhos que nos permitem detectá-las.

A palavra "radioactivo" foi criada em 1898, por Marie Curie, para descrever substâncias nas quais os núcleos dos átomos constituintes são instáveis e podem alterar-se espontaneamente, ou desintegrar-se, passando a constituir núcleos diferentes, emitindo radiações durante este processo.

O estudo deste tipo de substâncias, apesar de recente, já levou à produção de electricidade a partir do urânio, permitiu bastantes progressos em diagnósticos e tratamentos médicos (tomografias cerebrais, detectação de alzheimer...) e permitiu um avanço em técnicas relacionadas com a indústria e a agricultura. O conhecimento destas  substâncias levou também à criação de armas nucleares. Assim, a ética deve sempre andar em parceria com a ciência e a tecnologia.
A radioactividade pode ser medida em milisievert (radiações de fundo natural a que estamos expostos continuamente), sendo que cada pessoa está exposta, em média, a 1 milisievert de radiações por ano, provenientes directamente do espaço extraterrestre, e de substâncias naturalmente radioactivas que se encontram no solo, nas paredes dos edifícios e no nosso próprio corpo.

No entanto, há também outra medida, o becquerel, que é utilizada para medir a radioactividade e não a radiação. É uma medida de velocidade a que mudam os núcleos instáveis. Quando se diz que um fragmento de material tem radioactividade de um becquerel, significa que, nesse fragmento, um núcleo instável se modifica e emite radiação em cada segundo.


Fonte de Informação: "Nós e as Radiações", Peter Saunders

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Grupo 1 - Experiência "Germinação de sementes irradiadas"

Esta 1ª experiência terá como objectivo a observação do crescimento de sementes irradiadas com diferentes doses de radiação X , relacionando a  sua altura e o número de plantas germinadas com a dose de irradiação a que foram expostas.

Durante a realização desta experiência ir-se-á realizar um controlo de resultados de 2 em 2 dias, que serão anotados em tabelas para posterior realização de histogramas e análise de resultados.

Ao longo da experiência alguns factores como a luminosidade, a humidade e o pH serão controlados com o objectivo de verificar que as suas variações não têm influência significativa no crescimento das plantas.

Como variáveis, iremos colocar a intensidade da radiação a que estas plantas estão sujeitas, bem como o tipo de terra em que foram germinadas (terra recolhida na escola e terra fertilizada).

Esta experiência terá início no dia 9 de Novembro.

Grupo 1

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Radioactividade e Ambiente

   O que nos motivou a iniciar este projecto? A sua capacidade de surpreender, motivar, inovar e experimentar mas, principalmente, a sua interdisciplinaridade.
   O projecto já teve quatro anos de amadurecimento e cabe-nos a nós revolucionar um tema que, devido à sua profundidade, nos obrigará a entrar num mundo físico, biológico, artístico (quem sabe?) que, de certeza, nos fascinará e ensinará imenso enquanto alunos e pessoas.
   Assim, é com uma perspectiva optimista e empenhada que nos lançamos neste desafio e para o qual podem contar, de certeza, com o nosso melhor.